sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Para o alto!


Para quem se interessa por espaçomodelismo, o site da spacetech fornece um vasto conjunto de informações e alguns cursos interessantes também. Infelizmente a maior parte do material técnico de referência não está gratuitamente disponível no site, embora trata-se de obras estrangeiras escaneadas (pirataria, portanto).

De qualquer modo, há atrações interessantíssimas no site, como o modelo do VLS brasileiro. Vale a pena também fussar nos pequenos motores pulso-jato.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cartas Aéreas Brasileiras

Há algum tempo o DECEA fez um trabalho maravilhoso ao disponibilizar uma ferramenta para quem precisa ter as cartas aéreas oficiais e atualizadas, reduzindo a carga de trabalho em Salas AIS, por exemplo. Além é claro, de fazer a alegria dos leigos em aviação!

Trata-se do AISWEB, cujo link é este aqui. Está tudo incluso, cartas ADC, PDC, ARC, SID, STAR, IAC, ERC, WAC (!!!!), Rotaer e etc....

Não é imediata a familiarização com o site, e para isto, este blog facilitou as coisas. Indexou cada link de cartas do site do AISWEB de forma fácil e rápida, permitindo encontrar os conteúdos mais facilmente. Basta clicar com o botão direito no link e escolher "Salvar Destino como...". Os nomes dos arquivos (quase sempre, em pdf) são sempre os mesmos no servidor do AISWEB, assim, você consegue ter as cartas atualizadas sem a alteração do link.

Fica a dica, e bons vôos!

domingo, 2 de agosto de 2009

Sistema de Navegação Inercial

As aeronaves, da mesma forma que acontece com navios, foguetes, precisam de instrumentos que permitam ao vôo ocorrer sem referências visuais com o solo. Esta necessidade surge tanto por questões meteorológicas como por questões da região de vôo, sobre oceanos por exemplo.

Para conseguir navegar em tais condições, o homem desenvolveu técnicas que foram evoluindo ao longo do tempo em facilidade, precisão e confiabilidade. Passando por técnicas baseadas na observação de astros, radionavegação (VOR, NDB) e satélite (GPS); a navegação inercial é utilizada até hoje.


Surgida inicialmente para equipar mísseis, este tipo de navegação consiste em medir certos parâmetros que ao serem submetidos a uma série de cálculos (simplificadamente, série de integrações), permitem obter a posição, velocidade, atitude, entre outras medidas importantes ao vôo.


Os parâmetros medidos são acelerações lineares nos três eixos da aeronave (por meio de acelerômetros) e velocidades angulares também nos três eixos (por meio de giroscópios). Para cada um dos seis graus de liberdade, computadores de bordo integram ao longo do tempo as acelerações ou velocidades medidas, obtendo parâmetros como a posição.


Qualquer pessoa que já lidou com tratamento de sinais, sabe a real dificuldade de tais operações descritas, principalmente quanto à maximização de erros inerentes às medidas. Como a idéia do Sistema de Navegação Inercial é obter as medidas tendo uma posição inicial (geralmente tomada no aeroporto de partida) e a partir de então, não ser mais necessária a intervenção de outro sistema de navegação, as medidas podem se tornam bastante imprecisas ao longo do tempo pelo acúmulo de erros.


Para contornar tal dificuldade, o Sistema de Navegação Inercial é acoplado a sistemas de navegação por satélite, como o GPS. Ao longo do tempo, os dados de posição inicial vão sendo realimentados com a posição obtida por GPS o que permite reduzir as margens de erro crescentes com os loops de integração.A seguir, uma imagem deste sistema no overhead de um Boeing 737. Link original da foto aqui.


A tecnologia envolvida em tais acelerômetros também é muito densa, e pode ser vista um pouco neste paper.

E esses acelerômetros não servem apenas para navegação. Este paper mostra como trabalhar com os dados obtidos para calcular dados referentes ao desempenho de aeronaves.

Este post surgiu da minha vontade de aprender um pouco sobre esse sistema de navegação que acho incrível. No entanto, ainda não encontrei fontes que mostrem o aspecto prático do uso deste tipo de navegação em aeronaves, que explique, por exemplo, como este sistema de navegação é integrado aos outros e utilizado durante um vôo. Se você conhece alguma fonte sobre isso, comente!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Carro voador

É, confesso que foi com um certo espanto que li o título da newsletter da INFO que acabara de chegar em meu Gmail. Veja a notícia aqui.
Uma aeronave (ou um carro...) que cabe em sua garagem, cruza a 100kts, tem um alcance de 400nm, e decola em 510 metros. Isso por US$194.000 (preço antecipado). Soa como o mundo dos Jetsons, não é mesmo? A seguir, algumas fotos da aeronave:

O fabricante chama-se Terrafugia (gostei do nome), e o site é este aqui.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

AT-63 Pampa

Já era tempo de fazer uma seção aqui que não pode faltar em nenhum tipo de publicação sobre aviação (livros, revistas, blogs, o que for!). Uma seção sobre aviões específicos... Colaborem para mantermos uma boa periodicidade aqui com sugestões e críticas!

A primeira geração do IA 63 Pampa teve início a partir de um pedido da Força Aérea Argentina (Fuerza Aérea Argentina) em 1979, e a configuração final foi definida em 1980 a partir de uma concorrência com seis outras concepções. A empresa Dornier, na Alemanha, participou com assistência técnica (inclusive com a construção das asas e cauda do protótipo), dois modelos para testes estruturais estáticos e de fadiga da célula, e três protótipos para testes em vôo. O primeiro vôo ocorreu em 6 de outubro de 1984. O primeiro vôo do modelo de produção ocorreu em outubro de 1987.

Essa aeronave operou sempre em pequenas quantidades. O pedido original era de 18 aeronaves, incluindo-se aí os protótipos. No final do século passado, uma nova geração da aeronave apareceu no mercado, e a produção foi retomada em 29 de junho de 2000 com um pedido de 12 unidades e opção para mais 12.

A aeronave é voltada a missões de treinamento e ataque. Versões mais recentes incluem estrutura reforçada, capaz de resistir a cargas de +7/-3 g, motor TFE731-40R capaz de desenvolver 18,9 kN de empuxo e trem de pouso também reforçado.

===== FICHA TÉCNICA =====

DIMENSÕES
Envergadura: 9.69 m
Aspect Ratio: 6
Comprimento: 10.93 m
Altura: 4.29 m
Envergadura do profundor: 4.58 m

ÁREAS
Asas: 15.63 m²
Ailerons (total): 0.89 m²
Flapes (rrailing edge, total): 2.93 m²
Fin: 1.86 m²
Leme vertical: 0.655 m²
Empenagem vertical: 4.35 m²

Categorias de ILS

ILS - Instrument Landing System, ou Sistema de Pouso Por Instrumentos, é um recurso importantíssimo na aviação comercial. É graças a esse recurso que, mesmo com tempo ruim, as aeronaves conseguem fazer suas aproximações e pouso nos aeroportos. Mesmo na era do GPS, o ILS continua sendo fundamental, dada sua precisão tanto na navegação "plana" (deslocamento sobre o terreno) como também na navegação vertical (evolução da altitude da aeronave ao longo do vôo).

Existem diferentes categorias de ILS, como função da precisão fornecida pelo sistema, e também do treinamento da tripulação e recursos técnicos do avião. Ou seja, para uma aproximação categoria CAT III, por exemplo, não basta o aeroporto dispor do sistema ILS adequado. É preciso que a tripulação da aeronave tenha treinamento correspondente e que a aeronave seja homologada para esse tipo de procedimento.

Abaixo, uma tabelinha com as categorias de aproximação ILS.